O Sprinkler é um dos componentes mais comuns de combate a incêndios. Mas apesar de ele ser bastante utilizado e de muitos já o terem visto instalados nos tetos, poucas pessoas conhecem o seu nome e a forma como funciona.
Ele é formado por uma armadura, conhecida como Bulbo, que se trata de um elemento bastante sensível.
O bico do Sprinkler é rosqueado a uma tubulação e mantém-se fechado por uma tampa travada pelo bulbo.
No interior do bulbo existe um líquido que se expande quando submetido a uma determinada temperatura causada pelo incêndio. Quando isso acontece, a cápsula é rompida e a água é liberada para combater as chamas.
A água é lançada através da tampa rompida e cai em forma circular, atingindo uma área de 16 metros quadrados, variando de acordo com o modelo do Sprinkler.
Geralmente não se instala apenas um Sprinkler, pois o incêndio pode se alastrar e ficar além da área de atuação de um único sistema. Por isso, o mais comum é instalar dois ou três por ambiente e estes se abrem individualmente e somente quando em contato com temperaturas elevadas. Ou seja, a abertura de um Sprinkler não determina a abertura de todos.
Ele é um dos mais eficientes e também um dos mais econômicos na proteção de seus bens. Tudo isso é possibilitado pelo fato de que este sistema atua sem a necessidade de ação humana, pois apenas o aumento excessivo de temperatura é necessário para acionar o Sprinkler.
Temperaturas
O sistema de acionamento do bulbo do Sprinkler varia de país para país. Todavia, geralmente os bulbos se abrem quando as temperaturas chegam a 68, 79, 93 e 141ºC.
No Brasil convencionou-se a temperatura de 68ºC para acionamento do Bulbo e atuação dos Sprinklers.
Modelos automáticos
Existem alguns modelos de Sprinkler que são automáticos. Ao invés de uma cápsula, eles estão conectados a um detector de incêndios, que manda uma válvula automática que se abre quando o fogo é detectado.
Quando o fogo é extinto, o detector fecha a válvula e, caso haja novo incêndio, ela se abre novamente.